Relicário do cotidiano trivial mais que banal...
segunda-feira, junho 26, 2006
Crítica
Programa: Pânico na TV Canal: Rede TV
Horário: 20h30, domingo
Duração: 90 minutos
Gênero: Humorístico
Formato: arena com 150 pessoas na platéia
Público: adolescentes e jovens
Censura: maiores de 12 anos
Pânico na TV surgiu na rádio Jovem Pan e devido ao sucesso, com 17 milhões de ouvintes, foi adaptado para a televisão em 2003. O programa não perdoa ninguém, nem mesmo os colegas de trabalho da emissora (Rede TV), fazendo sátira de tudo e de todos. Os integrantes incorporam personagens e apresentam matérias “no sense” e divertidas.
O programa começou com um pequeno espaço, conquistou audiência, ganhou patrocinadores e já foi processado inúmeras vezes. Propõe uma inovadora forma de fazer humor, sem limites.
Os apelidados Bola, Carioca, Mendigo, Ceará (Sílvio), Japa, Repórter Vesgo, Gluglu e a musa Solange Couto (substituta de Sabrina Sato, ex-musa, afastada do programa mês passado) são mediados por Emílio Surita. Eles criticam o sensacionalismo e as apelações dos programas de domingo na TV aberta, mas como em outras emissoras eles também apelam para imagem de mulher semi-nua (mulher samambaia, que é garota propaganda).
Pânico na TV é adorado pelos jovens, que não vêm problema na falta de limites dos apresentadores. Seu estilo informal e desafiador atrai muitos espectadores que aguardam a cada domingo com ansiedade para saber o que esses “malucos” andaram aprontando durante a semana. Ao contrário, muitos artistas e políticos odeiam essa turma, e se pudessem censurariam suas exibições.
Muitas vezes a turma exagera nos trotes, comentários, abordagens na rua, notícias e invasões de eventos. Eles desafiam os seguranças em eventos, esculacham os entrevistados, desmoralizam pessoas de vida pública e fazem de tudo para chamar a atenção do público.
sábado, junho 24, 2006
MITOS DO FIM
Os mitos em geral, possuem características semelhantes(este é um dado antropológico interessantíssimo, mas sobre o qual não irei divagar...) e a estrutura da abrangência da "literatura" mítica é muito similar também.....existem os mitos que descrevem a origem da vida, e da sociedade, os que tratam do "cotidiano", tanto dos mortais quanto dos deuses, e a maneira como esse mundos, aparentemente tão distantes, se mesclam... , etc etc etc ...
Os mitos que sempre me despertaram a curiosidade, e simultaneamente, me amedrontavam eram os mitos do fim, ou da destruição, ou o apocalipse, chamem como melhor convir...
O que me amedrontava não era o fim da existência humana, muito menos o fim do mundo como conhecemos... o que sempre me instigou é a mudança na minha vida particular, única e BANAL. A idéia de que em um belo dia, eu poderia acordar e perceber que nada era como antes, que as minhas coisas agoram não eram mais MINHAS, e sim, só coisas, que as minhas percepções, os meus sentidos, estariam, de certa forma sinestésicos, de que eu não poderiam confiar em nada e em ninguém, POR QUE TUDO PODERIA ENGANAR, eu mesma poderia estar enganada, não poderia confiar nem mesmo na existência, já que aquela nova situaçãõ, para mim, é claro, não era a minha exist~encia de fato, era só a vida do outro lado do espelho...
Sempre temi acordar do outro lado do espelho e não saber mais voltar...
... temo dizer que hoje ( o hoje é um tempo qualquer que remeta a proximidade, já que neste lado da vida o tempo em segundos não tem amis sentido...e é imperceptível) acordei do outro lado do espelho, com a MINHA ALMA despida e com os sentidos bloqueados!
O QUE FAZER?!?!!? EM QUE CONFIAR?!?!!?EXISTE CONFIANÇA SEM DÚVIDA E/OU ENGANAÇÃO?!??!?!!
Será que estou sozinha do outro lado do espelho? Será q O MITO DO FIM SÓ CHEGOU PARA MIM E PARA MAIS NINGUÉM...?
Pergunto ... escuto algo ... desista, é só o eco, repetitivo e desperador ... mas espere ... este eco abafa algum som ... QUE SOM É ESSE???!?!
Musica do cotidiano
Who’s to say what’s impossible
Well they forgot this world keeps spinning
And with each new day
I can feel a change in everything
And as the surface breaks reflections fade
But in some ways they remain the same
And as my mind begins to spread it’s wings
There’s no stopping curiosity
I want to turn the whole thing upside down
I’ll find the things they say just can’t be found
I’ll share this love I find with everyone
We’ll sing and dance to mother nature’s songs
I don’t want this feeling to go away
Who’s to say I can’t do everything
Well I can try, and as I roll along I begin to find
Things aren’t always just what they seem
I want to turn the whole thing upside down
I’ll find the things they say just can’t be found
I’ll share this love I find with everyone
We’ll sing and dance to mother nature’s songs
This world keeps spinning
And there’s no time to waste
Well it all keeps spinning spinning
Round and round and upside down
Who’s to say what’s impossible and can’t be found
I don’t want this feeling to go away
Please don’t go away
Please don’t go away
Please don’t go away
Is this how it’s supposed to be
Is this how it’s supposed to be
sexta-feira, junho 23, 2006
Jornalista: craque das palavras
Como só se fala em futebol nesse país, nada mais banal do que uma analogia entre a paixão nacional e o jornalismo.
Palmas do público
Jornalismo tem um papel fundamental na sociedade: defender o exercício da cidadania através da informação. A liberdade de imprensa concedida ao jornalista deve ser exercida com consciência: o apoio do leitor é mais importante do que qualquer ligação partidária. Entretanto, isso não significa que um jornal ou revista não possa ter uma posição política. É como numa partida de futebol: cada um tem sua posição marcada. A união dos jogadores traz o resultado. O importante é haver pluralidade, mais interpretações da interpretação dos fatos. O leitor bem informado vota consciente, como o jogador bem treinado faz sua parte.
No campo do jornalismo a superficialidade deve ser jogada para escanteio. “Abobrinhas”, notícias frívolas são esquecidas rapidamente. As reportagens com profundidade, o leitor não esquece porque foram bem escritas, bem marcadas como gol de craque. O gol como a notícia é importante. São relevantes as jogadas e os jogadores, como se deu o fato e quem cometeu. Não se pode esquecer de quando, onde e porque ocorreu a partida, a notícia. O jornalismo analítico é uma prioridade estratégica. Da mesma maneira que o técnico para colocar um time em campo conta com o apoio da torcida um jornalista precisa da solidariedade da opinião pública.
"Frankfurtianas"
O assunto do cotidiano é Copa do Mundo na Alemanha. Então, vc que ainda não cansou de ouvir tudo o que acontece no país da cerveja e principalmente de todos os passos e arrotos dos jogadores brasileiros não vai se importar em ver o que eles podem comer. Não na visão "Global"(das organizações GLOBO), afinal nós temos um blog banal e não temos como enviar um, quanto mais 170 jornalistas para cobrir o Mundial e sobrecarregar a população de informações desnecessárias, entretanto triviais. rsrs... É uma visão simples do relicário. Uma visão saborosa, portanto delicie-se com as salsichas farnkfurtianas, típica de Frankfurt am Main, Deutschland!!! reparem na cerva: "Binding export", que é PILSEN e na "Schöfferhofen", que é Weizen (de trigo). Chucrute não podia faltar, a mostarda também não deixa a desejar, apesar de ser daquelas empacotadinhas (tipo do Bob´s ou Mc Donalds? Nunca! Mostarda alemã tem gosto, gosto de mostarda, coisa que essas porcarias que degustamos em Fast-Food estão longe de alcançar). O detalhe é o mini pacote de HARIBO. STOP para propaganda:"Haribo macht Kinder froh und Erwachsene ebenso". Balinha mais do que especial! Gosto da minha infância, que saboreio até hoje. Isso dá pra perceber na foto, já que antes do prato principal as pequeninas doces "Gummibärchen" foram devoradas.
BOM APETITE e rumo ao HEXA!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, junho 13, 2006
12 de junho
"Infantile love follows the principle:'I love because I am loved.' Mature love follows the principle:'I am loved because I love.' Immature love says:'I love you because I need you.' Mature love says:'I need you because I love you.'
Feliz dia dos namorados "atrasado"!
segunda-feira, junho 12, 2006
às vezes sou fútil,
às vezes, simplesmente não sou(o não ser em oposição ao definir-se na vida),
muitas vezes confusa,
outras tantas enlouquecida,
na maioria, sou de fato, uma miscelânea que nem eu mesma entendo
mas sempre , sempre sou um sorriso aberto ressecado pela brisa fria.
Mas decidi, doravante não tentarei descobrir ao certo as coisas que me aflingem. Agora sei, o dentro de mim não se aplica ao fora, e vice-versa.
O que foi esse desabafo, não sei,
como o outro me ve e se ele aprova ou não, sei menos ainda.
Fato é, estou lutando contra essas prisões,
estou aprendendo a combater o julgamento , aprendendo a vangloriar benefícios até então indizíveis...
lutando em prol de causas às quais poucos se dedicam...
muitos, ou mesmo todos, almejam
e praticamente ninguém tem coragem de declarar a vitória incondicional.
Aprendo agora a conjugar os verbos que antes me vendavam e travavam
SER
QUERER
DECIDIR
NEGAR
INDAGAR
REBELAR.
sábado, junho 10, 2006
...
"I sit and wait
Does an angel contemplate my fate
And do they know
The places where we go
When we're grey and old
'cos I have been told
That salvation lets their wings unfold
So when I'm lying in my bed
Thoughts running through my head
And I feel the love is dead
I'm loving angels instead
And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I'm right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call she won't forsake me
I'm loving angels instead
When I'm feeling weak
And my pain walks down a one way street
I look above
And I know I'll always be blessed with love
And as the feeling grows
She breathes flesh to my bones
And when love is dead
I'm loving angels instead
And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I'm right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call she won't forsake me
I'm loving angels instead
And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I'm right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call she won't forsake me
I'm loving angels instead"
OBS:Muita gente pode criticar o Robbie Williams, mas dizer que essa música que ele canta é bonita, é e ninguém pode negar...
sexta-feira, junho 09, 2006
Festa Junina da UFRJ
Olha a cobra!
é mentira!!!
Arriba!!!!!!!
A festa contou com a presença dos meus amigos!
Bebiba??? No CA de Economia, e amanhã tem mais!
Inté!
quinta-feira, junho 08, 2006
TOP TOP - LOS HERMANOS
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo
Fez-se mar,
Senhora,o meu penar
Demora não, demora não
Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi
Eu não estava lá, mas eu vi
Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...
Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi
Eu não estava lá, mas eu vi
Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...
Retrato Pra Iaiá
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo; Rodrigo Amarante
Iaiá, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim, em ti, eu me atirei
e fui te encontrar
pra ver que eu me enganei.
Depois de ter vivido o óbvio utópico
- te beijar - e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural ...
Eu fui praí te ver, te dizer:
Deixa ser.
Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.
De perto eu não quis ver
que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe- mesmo vc viu antes de mim -
que eu te olhando via uma outra mulher.
E agora o que sobrou:
Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado eu fichado
exposto em diagnostico.
Especialistas analisam e sentenciam:
"Deixa ser como será.
Tudo posto em seu lugar".
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.
Deixa ser.
Como será.
Eu já posto em "meu lugar"?
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.
Os Pássaros
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante
Eu aflito e só,
Confuso e sem você por aqui.
Assim eu sonhei
Mas isso eu não quis.
Que diferença? o dia se fez
Assim.
Há um conflito um nó
Eu difuso enfim
Os pássaros vêm
Me levar aí
Visitar o céu
E pra ver você levantando o véu
Pra mim.
Mas eles só me vêem
Quando eu já não sei
Se eu estou são,
O que é um sonho ruim,
E o que é um sonho bom.
Que diferença? a vida é igual,
assim e eu não sei
Eu não sei...
Não sei...
Eu não sei..Se isso é você.
Quem bate aí?
Se é pra eu te ver então deixa eu dormir.
essas são simplesmente as minhas favoritas NO MOMENTO
MOMENTOS!!!!
tudo poderia acontecer nesta data tão sugestiva
mas nada, nada que poderia acontecer chega aos pés da grandiosidade do que aconteceu nesta terça-feira de outono no circo voador!!
o SHOW do LOS HERMANOS foi simplesmente perfeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"O" momento de fato!!
inigualável!!!!!!!
inestimável
eles tocaram td td td td até msm anna julia
e para completar a perfeção....antigas sombras do passado resurgem c/ auras mais iluminadas.....
........... tinha q dizer, foi PERFEITOOOOOOOOOOOOOOO, perfeito de fato não, pq nd é, mas foi quase, quase, só teve um porém.....
E EU estava lá!
~~~^~~
"O Barquinho"
Composição: Roberto menescal/Ronaldo Boscoli
Dia de luz, festa de sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Desliza sem parar...
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar e o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar, desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
E a vontade é de cantar
Céu tão azul, ilhas do sul
O barquinho é o coração
É na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão
E então
O barquinho vai, a tardinha cai
O barquinho vai, a tardinha cai
quinta-feira, junho 01, 2006
cotidiano
e secretamente tão adorada.....
sinto que o meu cotidiano não tem nada de trivial....mas que paradoxalmente a minha vida tem
não sei dizer se realizo grandes feitos ou não....se acontecem coisas realmente marcantes, ou simplesmente fatos estranhos
muito menos sei descrever o meu cotidiano de tal maneira que ele passe a ser interessante....
enfim, será que o cotidiano tão banal de hoje, será no futuro fruto de tão amáveis recordações???
