Relicário do cotidiano trivial mais que banal...
sexta-feira, junho 23, 2006
Jornalista: craque das palavras
Como só se fala em futebol nesse país, nada mais banal do que uma analogia entre a paixão nacional e o jornalismo.
Palmas do público
Jornalismo tem um papel fundamental na sociedade: defender o exercício da cidadania através da informação. A liberdade de imprensa concedida ao jornalista deve ser exercida com consciência: o apoio do leitor é mais importante do que qualquer ligação partidária. Entretanto, isso não significa que um jornal ou revista não possa ter uma posição política. É como numa partida de futebol: cada um tem sua posição marcada. A união dos jogadores traz o resultado. O importante é haver pluralidade, mais interpretações da interpretação dos fatos. O leitor bem informado vota consciente, como o jogador bem treinado faz sua parte.
No campo do jornalismo a superficialidade deve ser jogada para escanteio. “Abobrinhas”, notícias frívolas são esquecidas rapidamente. As reportagens com profundidade, o leitor não esquece porque foram bem escritas, bem marcadas como gol de craque. O gol como a notícia é importante. São relevantes as jogadas e os jogadores, como se deu o fato e quem cometeu. Não se pode esquecer de quando, onde e porque ocorreu a partida, a notícia. O jornalismo analítico é uma prioridade estratégica. Da mesma maneira que o técnico para colocar um time em campo conta com o apoio da torcida um jornalista precisa da solidariedade da opinião pública.
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